sábado, 6 de março de 2010

Microbiologia - Celulas Procarionte






Para ser considerado um ser vivo, esse tem que apresentar certas características:

Ser constituído de célula;

Buscar energia para sobreviver;

Responder a estímulos do meio;

Se reproduzir;

Evoluir.


De acordo com o número de células podem ser divididas em:

  • Unicelulares - Bactérias, cianofitas, protozoários, algas unicelulares e leveduras.
  • Pluricelulares - os demais seres vivos.

De acordo com a organização estrutural, as células são divididas em:

  • Células Procariontes
  • Células Eucariontes

Células Procariontes

As células procariontes ou procarióticas, também chamadas de protocélulas, são muito diferentes das eucariontes. A sua principal característica é a ausência de carioteca individualizando o núcleo celular, pela ausência de alguns organelas e pelo pequeno tamanho que se acredita que se deve ao fato de não possuírem compartimentos membranosos originados por evaginação ou invaginação. Também possuem DNA na forma de um anel não-associado a proteínas (como acontece nas células eucarióticas, nas quais o DNA se dispõe em filamentos espiralados e associados à histonas).

Estas células são desprovidas de mitocôndrias, plastídeos, complexo de Golgi, retículo endoplasmático e sobretudo cariomembrana o que faz com que o DNA fique disperso no citoplasma.

A este grupo pertencem seres unicelulares ou coloniais:

  • Bactérias
  • Cianofitas (algas cianofíceas, algas azuis ou ainda Cyanobacteria)
  • Micoplasmas


MICOPLASMA


Micoplasmas é o nome que foi dado às bactérias do gênero Mycoplasma, com tamanho menor (cerca de 0,3 um) do que o apresentado normalmente pelas outras bactérias. Os microbiologistas ainda discutem se as bactérias evoluíram dos micoplasmas primitivos, ou se se trata de estirpes separadas, e os micoplasmas evoluíram a partir de vírus.

A diferença principal entre as bactérias e os micoplasmas é que as bactérias possuem uma parede celular sólida, e por esse motivo uma forma definida (o que facilita a sua identificação ao microscópio), ao passo que os micoplasmas possuem apenas uma membrana flexível, o que se junta ao tamanho para dificultar a sua identificação, mesmo quando observados ao mais potente dos microscópios electrónicos.

Os primeiros micoplasmas foram dectectados em 1898 no Instituto Pasteur, em tecidos de gado com artrite e pleuro-pneumonia. Daí lhes veio o primeiro nome por que foram conhecidos: pleuro-pneumonia-like organisms, ou PPLOs, nome que foi utilizado até aos anos 60. O primeiro micoplasma humano foi isolado em 1932, num abcesso. Desde então descobriram-se muitas estirpes diferentes, que são fundamentalmente específicas da espécie hospedeira (ou pelo menos de grupos específicos de animais: felinos, aves, roedores, homem e símios antropóides, etc.). Descobriu-se também que ao contrário das bactérias, que são afectadas por penicilina, os micoplasmas são controláveis por antibióticos com tetraciclina. E descobriram-se ainda estirpes que exibiam um crescimento com micélios, semelhante ao dos fungos, o que levou ao aparecimento da designação "micoplasma" (mico = fungo).

Os micoplasmas podem viver dentro de células, sem matar a célula hospedeira, à semelhança do que fazem alguns vírus e bactérias, mas também podem viver e crescer fora das células, nos fluídos corporais, coisa de que os vírus não são capazes. São responsáveis por doenças como a artrite reumatóide, inflamações alérgicas, pneumonia atípica e outras doenças, e estuda-se uma possível ligação entre estes organismos e certas doenças relacionadas com o sistema imunitário, como a diabetes e a esclerose múltipla, entre outras.

Pesquisa : www.sobiologia.com.br

Bacterias



Os tipos bacterianos de vida livre ou colonial.

As bactérias são organismos unicelulares com tamanho microscópico, medindo cerca de 0,2 a 1,5 μm de comprimento, sendo em média dez vezes menores do que uma célula eucarionte.

Normalmente possuem uma rígida parede celular que envolve externamente a membrana plasmática, constituída por uma trama de peptídeos (proteínas) interligados a polissacarídeos (açúcares) formando um complexo denominado de pepdidoglicnas. Essa substância é responsável pela forma, proteção física e osmótica do organismo.

Algumas espécies de bactérias possuem uma cápsula uniforme, espessa e viscosa, atribuindo uma proteção extra contra a penetração de vírus (bacteriófagos), resistência à ofensiva dos glóbulos brancos (fagocitose), além de proporcionar adesão quando conjuntas em colônia.

Considerando o aspecto estrutural geral, uma bactéria é basicamente constituída por uma membrana plasmática. Podendo essa invaginar, formando uma dobra (mesossomo) concentrada em enzimas respiratórias.

Mergulhados no hialoplasma existem: um único filamento de DNA circular, contendo todas asinformações (genes) necessárias ao funcionamento biológico bacteriano; vários ribossomos dispersos no hialoplasma; e grãos de glicogênio, utilizados como reservatório de nutrientes.

O material genético localiza-se normalmente em uma região chamada de nucleóide, havendo em alguns casos, moléculas menores de DNA (os plasmídeos), contendo genes que desempenham funções diversas, por exemplo: resistência a antibióticos e ação tóxica injetada em bactérias competidoras, induzindo a degradação (morte).

As locomoções de muitas bactérias ocorrem por batimento flagelar, longos filamentos formados por fibrila, um arranjo estrutural diferenciado dos flagelos de eucariotos. Outros anexos como os pêlos ou fimbrias também podem auxiliar no deslocamento, intercâmbio (conjugação) de material genético entre bactérias ou até mesmo facilitar a aderência e infecção a um hospedeiro.

De acordo com a forma e afinidade colonial das bactérias, elas podem ser classificadas em: cocos, bacilos, espirilo, vibriões, estafilococos, sarcina, estreptobacilos, diplococos ou estreptococos.

Por Krukemberghe Fonseca

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Microbiologia - Celulas Eucarionte



Os tipos de células podem ser classificadas em duas categorias quanto a sua organização do núcleo. Uma delas chamada Celulas Eucariontes.

Células Eucariotas - no núcleo da célula eucariota fica "guardado" o material genético e, em volta do núcleo existe uma membrana que o separa do citoplasma.

No citoplasma dessa células podem ser encontradas diversas estruturas membranosas.


Células Eucariontes

As células eucariontes ou eucarióticas, também chamadas de eucélulas, são mais complexas que as procariontes. Possuem membrana nuclear individualizada e vários tipos de organelas. A maioria dos animais e plantas a que estamos habituados são dotados deste tipo de células.

É altamente provável que estas células tenham surgido por um processo de aperfeiçoamento contínuo das células procariontes.

Não é possível avaliar com precisão quanto tempo a célula "primitiva" levou para sofrer aperfeiçoamentos na sua estrutura até originar o modelo que hoje se repete na imensa maioria das células, mas é provável que tenha demorado muitos milhões de anos. Acredita-se que a célula "primitiva" tivesse sido bem pequena e para que sua fisiologia estivesse melhor adequada à relaçãotamanho × funcionamento era necessário que crescesse.

Acredita-se que a membrana da célula "primitiva" tenha emitido internamente prolongamentos ou invaginações da sua superfície, os quais se multiplicaram, adquiriram complexidade crescente, conglomeraram-se ao redor do bloco inicial até o ponto de formarem a intrincada malha do retículo endoplasmático. Dali ela teria sofrido outros processos de dobramentos e originou outras estruturas intracelulares como o complexo de Golgi, vacúolos, lisossomos e outras.

Quanto aos cloroplastos (e outros plastídeos) e mitocôndrias, atualmente há uma corrente de cientistas que acreditam que a melhor teoria que explica a existência destes orgânulos é a Teoria da Endossimbiose, segundo a qual um ser com uma célula maior possuía dentro de sí uma célula menor mas com melhores características, fornecendo um refúgio à menor e esta a capacidade de fotossintetizar ou de sintetizar proteínas com interesse para a outra.


Os niveis de organização das Células Eucariotas


A célula vegetal

A célula vegetal é semelhante à célula animal mas contém algumas peculiaridades como a parede celular e os cloroplastos. Está dividida em: Componentes protoplasmáticos que são um composto de organelas celulares e outras estruturas que sejam ativas no metabolismo celular. Inclui o núcleo, retículo endoplasmático, citoplasma, ribossomos, complexo de Golgi, mitocôndrias, lisossomos e plastos e Componentes não protoplasmáticos são os resíduos do metabolismo celular ou substâncias de armazenamento. Inclui vacúolos, parede celular e substâncias ergástricas.

Vacúolo: É uma cavidade delimitada por uma membrana (tonoplasto) e contém o suco celular que é composto desubstâncias ergástricas e algumas em células podem conter pigmentos como as flavonas e antocianinas. Células jovens geralmente têm vários vacúolos pequenos que ao longo de seu desenvolvimento se fundem em um mega vacúolo. Eles atuam na regulação osmótica expulsando água da célula ou podem se fundir aos lisossomos e participar do processo de digestão intracelular. Origina-se do complexo de golgi.

Substâncias ergástricas

São substâncias de reserva ou resíduos, produtos, do metabolismo celular.

Amido: são partículas sólidas com formas variadas, pode ser encontrado no cloroplasto ou no leucoplasto. Formam grãos com muitas camadas centradas em um ponto chamado hilo.

Proteína: as proteínas ergástricas são material de reserva e se apresentam no endosperma de muitas sementes em forma de grãos de aleurona.

Lipídios: pode ocorrer em forma de óleo ou gordura se for para armazenamento ou em forma de terpenos que são produtos finais como óleos essenciais e resinas.

Taninos: um grupo de compostos fenólicos que podem ficar em vários órgãos vegetais (se acumulam no vacúolos) e podem impregnar a parede celular

Plasto

É originado do protoplastídeo e tem configurações diferentes, com várias especialidades: Cloroplastos,s ão plastos de clorofila, responsável pela fotossíntese. Só são encontrados em células expostas à luz. É formado por uma membrana externa e uma interna que sofre invaginações formando sacos empilhados, os tilacóides. Alguns se dispõem uns sobre os outros formando uma pilha chamada granum (plural =grana) ou . A matriz interna é chamada de estroma e pode conter granululos de amido espalhados por ele. São derivados dos cromoplastos. Cloroplastos possuem seu próprio DNA e ribossomos, são relativamente independentes do resto da célula (principalmente do núcleo).

Cromoplastos São plastos coloridos (contém pigmentos) de estrutura irregular que dão origem aos cloroplastos. Seus principais pigmentos são os carotenóides (coloração da cenoura) e xantofilas que dão coloração para flores e frutos.

Leucoplastos São incolores e servem para acumular substâncias diversas como proteínas, amidos e lipídios. Dependendo da substância que acumulam, recebem nomes diferentes: oleoplastos, proteoplastos, amiloplastos, etc.

Celula animal


A palavra célula foi usada pela 1° vez em 1665, pelo inglês Robert Hooke (1635-1703). Com um microscópio muito simples, ele observou pedaços de cortiça, percebendo que ela era formada por compartimentos vazios, que ele chamou de células.

Célula animal é uma célula que se pode encontrar nos animais e que se distingue da célula vegetal pela ausência de parede celular e de plastos. Possui flagelo, o que não é comum nas células vegetais.

Célula Animal (sem cloroplastos e sem parede celular; vários pequenos vacúolos)


Metabolismo -Orgânulos:

  • Nucléolo: armazena carga genética
  • Núcleo celular: cromossomos do DNA
  • Ribossomos: faz a síntese de Proteínas
  • Vesículas
  • Ergastoplasma ou Retículo endoplasmático rugoso (RER): transporte de proteínas (há ribossomos grudados nele)
  • Complexo de Golgi armazena e libera as proteínas
  • Microtúbulos
  • Retículo Endoplasmático Liso: transporte de proteínas
  • Mitocôndrias Respiração
  • Vacúolo: existem em celula animal,porém são muito maiores na celula vegetal,serve como reserva energética
  • Citoplasma
  • Lisossomas: digestão
  • Centríolos: divisão celular
Pesquisa: www.sobiologia.com.br

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Anatomia - Posição Anatômica





A posição anatômica é uma posição de referência, que dá significado aos termos direcionais utilizados na descrição nas partes e regiões do corpo. As discussões sobre o corpo, o modo como se movimenta, sua postura ou a relação entre uma e outra área assumem que o corpo como um todo está numa posição específica chamada POSIÇÃO ANATÔMICA. Deste modo, os anatomistas, quando escrevem seus textos, referem-se ao objeto de descrição considerando o indivíduo como se estivesse sempre na posição padronizada.

O corpo está numa postura ereta (em pé, posição ortostática ou bípede) com os membros superiores estendidos ao lado do tronco e as palmas das mãos voltadas para a frente. A cabeça e pés também estão apontados para frente e o olhar para o horizonte.

Posição SUPINA e PRONA são expressões utilizadas na descrição da posição do corpo, quando este não se encontra na posição anatômica.


POSIÇÃO SUPINA ou DECÚBITO DORSAL – o corpo está deitado com a face voltada para cima.



POSIÇÃO PRONA ou DECÚBITO VENTRAL – o corpo está deitado com a face voltada para baixo.



DECÚBITO LATERAL – o corpo está deitado de lado.



POSIÇÃO DE LITOTOMIA – o corpo está deitado com a face voltada para cima, com flexão de 90° de quadril e joelho, expondo o períneo.



POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG – O corpo está deitado com a face voltada para cima, com a cabeça sobre a maca inclinada para baixo cerca de 40°.




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Pesquisa: http://www.auladeanatomia.com/generalidades/posicaoanatomica.htm
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Planos Anatômicos



Planos Seccionais: quatro planos são fundamentais:



1) Plano Mediano: plano vertical que passa longitudinalmente através do corpo, dividindo-o em metades direita e esquerda. Parassagital, usado pelos neuroanatomistas e neurologistas é desnecessário porque qualquer plano paralelo ao plano mediano é sagital por definição. Um plano próximo do mediano é um Plano Paramediano.

2) Planos Sagitais: são planos verticais que passam através do corpo, paralelos ao plano mediano.


3) Planos Frontais (Coronais): são plano verticais que passam através do corpo em ângulos retos com o plano mediano, dividindo-o em partes anterior (frente) e posterior (de trás).
4) Planos Transversos (Horizontais): são planos que passam através do corpo em ângulos retos com os planos coronais e mediano. Divide o corpo em partes superior e inferior.





b) Planos Tangenciais: suponhamos, agora, que o indivíduo, em posição anatômica, esteja dentro de um caixão de vidro. As seis paredes que constituem o caixão representariam os planos tangenciais:

Plano Superior: seria a parede que está por cima da cabeça

Plano Inferior: é o que se situa por baixo dos pés.


Plano Anterior: é o plano que passa pela frente do corpo.

Plano Posterior: é o que formaria o fundo do caixão, ou seja atrás das costas.


Planos Laterais: são as duas paredes laterais, que limitam os membros (superiores e inferiores), do lado direito e esquerdo.





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Pesquisa: http://www.auladeanatomia.com/generalidades/planosanatomicos.htm
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